quinta-feira, dezembro 09, 2010

só compartilhando...

Por algum acaso, as vezes você se cansa?
Te enxe o saco essa normalidade das coisas,
ou as vezes te irrita até mesmo o cantar dos pássaros?
Dias que você acorda querendo voltar a dormir
e não dorme tenso com a hora de acordar?
Tem horas que dá no saco a família que você tem e
até seus amigos são escalados para férias de uma semana?
Porque se são sintomas meus e somente meus, preciso me tratar.
Tem horas que as coisas vão de pior a muito pior, mas a sua sanidade decide se mostrar presente. Ótimo.
Mas existem outros momentos em que nem tudo está perdido, não deu tudo errado e as coisas andam bem ao teu redor.
Menos você.
E o pior é a raiva que você passa de si mesmo, dando continuidade a energia pesada que você carrega nessas situações, atraindo coisas negativas pro teu lado e fica louco, de um lado pro outro, tentando achar um motivo (ou desculpa) para esquecer essas coisas,
até que vem uma frase na cabeça e você decide fazer um texto.


(não que seja solução. se chama válvula de escape.)

terça-feira, novembro 30, 2010

Boas perguntas não pedem respostas.

Esse papo de ficar por baixo já passou, aliás, tá caído de verdade.

Foi dia pós dia fazendo um trabalho mental meu totalmente voltado para meus próprios objetivos.

estudei...
analisei...
e consegui!
Agora que já está feito não volto. Ao contrário.
Estou achando o máximo essa nova fase em que me coloquei.

Agora reflita,
Eu, menina praiana, cheirando a maresia, me joguei pra essas águas,
então me diga você mesma se tenho eu, cara de quem vai morrer na praia?

sábado, novembro 13, 2010

Estranho. Nem bom, nem ruim.
Estável. Nem lá, nem cá.
E não há sentimento maior, assumo, mas me faz bem. E me faz bem só por fazer. Simplesmente. Sem pedir nada em troca.
Juras de amor não são mais sussurradas ao pé do ouvido como antes, mas não é como palha, que ao pegar fogo, vai forte e rápido. É apenas o fogo por pegar. Apenas o calor já rotineiro, o ar abafado e ofegante, os segredos e bobagens faladas durante os momentos contigo.
E mais... são os tons que tua voz alcança em certos momentos que me entregam a corda para minha própria forca.
Mas me faz bem e não ligo se der oito ou oitenta.
O importante é existir a equação.

sexta-feira, outubro 22, 2010

Curta.

E agora? Como vamos fazer daqui pra frente?
Tive você como a luz, a mão estendida que eu precisava naquele momento, mas por este motivo, eu me entreguei e me esforcei e falei e fiz de tudo pra te ganhar.
Ganhei.
Ganhei por inteiro, sem segredo, sem pudor e sem meios termos, e dessa forma te tinha em mãos fazendo todo o mistério sumir.
Eu sonhava alto uma coisa encantada e difícil, mas consegui e foi fácil

e agora... nem sonho, nem encantado.

domingo, outubro 03, 2010

Enquanto escrever for mais fácil.

Em meio a tanta coisa, tanta confusão
e derrotas e lágrimas, encontrei você.
Ou você me encontrou.
De qualquer forma, que bom.

terça-feira, setembro 21, 2010

'...que abusa do poder...' (prepotente)

Mas que prepotência é essa?
Tive pessoas que perderam dias, semanas...
que perderam tempo procurando e forçando no interior delas
qualquer coisa que pudesse me encantar
ou me prender.
E não digo todas,
mas estas pessoas existiram.
E então como pode isso?
Depois de tanto esforço,
toda perda de tempo,
em um dia,
sem nenhum planejamento,
alguém conseguir em um segundo o que,
normalmente,
desistem antes mesmo de conseguir!

segunda-feira, agosto 23, 2010

Lamento.

Já está chato. Um tanto quanto chato. Sinceramente não sei se foi a melhor escolha.
Por te amar demais, deixei as coisas ficarem como estão e hoje não tenho mais teu amor, não tenho mais tua voz, não tenho mais você.
Nunca fui única, eu sei, você sempre deixou que eu soubesse e incrivelmente, isso não me incomodava. Eu já estava acostumada e me esforçava para surpreender, me esforçava para escutar ou ver nos teus olhos orgulho de mim. Mas não foi, não é e não vai ser fácil. Teu amor é muito grande e o meu, sem dúvida alguma é imensurável, mas quando os dois se encontram, se chocam e não se deixam existir. Encontramos então uma forma de equilibrio e excluímos qualquer possibilidade de diálogo entre nós. A princípio foi a solução procurada por anos que finalmente foi encontrada, mas ultimamente tem me doído. E dói forte, dói machucando... Chegar em casa sem ser percebida e te ignorar já é tão natural que me incomoda. E o que mais dói é saber que, se não for assim, não há outro jeito. Cabeça dura como eu sou, só conheço mais uma pessoa e é você. E sei que te incomoda, mas como pode ter tanto orgulho? Não, desta vez não volto na decisão.
Creio que este incômodo é uma fase. Antes me fazia falta. Em breve não fará mais diferença e isso é o pior. Saber que vou me acostumar, mesmo sem querer, e em pouco tempo você será somente mais uma.
Hoje, escrevi rapidamente isso para você, amanhã não terei mais tempo para textos que você nem sequer lê.
É uma pena.

quinta-feira, agosto 12, 2010

Defect.

Estou com defeito. Sim, e-xa-ta-men-te isso.
Está vazando sentimento sem parar e ao invés de ser usado pro que realmente é preciso, fica simplesmente a vazar, e gastar, e cair. E está gastanto bateria, já não existe aquela força própria para dar um jeito neste problema.
De uma vez por todas, apareça ser invisível, desaparecido que some e não dá as caras. Apareça ser humano - ou não - que vai me surpreender e controlar toda está situação, ou então descontrolar de vez minhas idéias e ações e olhares...
Estou desafiando você, pobre mortal, participante deste jogo que te induz a viver em dupla. Me faça amar novamente como amei em tempos que já nem me recordo mais.
E vale lembrar que não é defeito de fábrica, mas sim por mau uso.
Eu lanço o desafio. Alguém tenta e só por tentar, já começou bem.




*vomitado, sem pensar, aproveitando 10 minutos antes de ir trabalhar.*

terça-feira, agosto 03, 2010

Palavras apenas.

"Época triste a nossa, mais fácil quebrar um átomo do que o preconceito." A. Einstein


-e eu tiha muito a dizer mas a gente encontra algumas frases que resumem todo aquele texto de 30 linhas corridas, palavras bonitas e rimas feitas.

domingo, julho 25, 2010

Em defesa de quem não se cansa de procurar.

[...] mas as vezes, não por egoísmo, parece que todos a minha volta esqueceram de princípios básicos e acham muito mais bonito contar nas mãos todos os seus casos do que ter somente um para contar histórias. E é aí que fico me achando meio antiquada e brega com todo esse assunto de amor. Não que eu desconte tudo isso na bebida, mas acho válido tomar um porre pra tentar me igualar. Porque quando bebo fico impulsiva e faço as coisas pelo momento. Porque quando o álcool está no comando, falo o que vem a mente e mando na lata sem pensar duas vezes e o que acontecer a mais, é lucro. E é exatamente assim que a maioria das pessoas pensam e agem hoje. O único problema pra mim é que, para fazer igual, tenho que estar nada sóbria. Mas sabe o que tanto me intriga? É o modo com o qual relacionam Envolvimento com Falta de Compromisso. Pra mim já cansou esse papo todo de ligar só para o momento ou me divertir com os errados enquanto não acho os certos. Já passei pro estágio de cansar dos errados e só mesmo procurar os certos - ou quase isso. E me enche o coração quando vejo pessoas se envolvendo e se entregando e se apaixonando... porque hoje em dia isso é fora de moda e as pessoas teimam em seguir o padrão, seguir o fluxo, o comum. Acho que nunca fui muito ligada a moda exatamente por ela ter seu lado positivo à altura do negativo. E essas coisas que são boas mas são ruins também nunca me encheram os olhos. Afinal, não é justamente por tanto procurar só o lado bom que me pego escrevendo estas coisas... (?)

quarta-feira, julho 21, 2010

Exposição de causas para minhas escrituras.

Sou música, não sou poesia.
Componho. Não faço prosa.
Então não me exija boas citações e grandes filosofias de vida.
Vivo por rimas e melodias mas o que vem à tona por enquanto são textos e poemas e prosas e poesias.
Brinco de cantar por aí, mas sempre me levam a sério. Acho que agora decidi brincar de escrever.
Escrevo porque não falo.
Escrevo porque é mais fácil e não falo porque sempre me engasgo em um nó que conservo bem atado em minha garganta.
E escrevo tudo. Conto que sou mais frágil do que imaginam e menos forte do que demonstro. Conto o quão romântica posso ser e como me faz falta ter um alguém agora.
Desabafo, me jogo.
Assumo meus defeitos e qualidades para quem quiser ler.
Mas é só isso.
Somente leitura.
Porque quando a gente lê, resta dúvida se é poético ou real, mas quando a gente fala, fica a certeza.
E vou levando... vivendo em bocas macias e tragos casuais e vodkas puras,

Duas vodkas,
Uns tragos e
Algumas bocas.

terça-feira, julho 20, 2010

Gesto intimidativo. (Ameaça)

Ameaça pro rato é o gato.
E pro gato é o cão.

Ameaça pro frio é o sol.
Pro sol, as nuvens.
E eu ainda poderia citar duzentas
coisas que são ameaças para outras,
mas o que realmente me intriga é o fato de 
o ser humano ser uma ameça pra ele mesmo.

domingo, julho 11, 2010

Domingo.

E então é domingo outra vez.
Domingo como todos os outros.
Domingo, pé de cachimbo, parado, cansado, com ressaca de ontem, e o dia que mais percebo o cantar dos pássaros lá fora.
Dia normal, mas que tinha tudo pra ser diferente, sendo como dentro da minha mente, crente que seria verdade.
Mas quem és tu realmente? Existe de fato ou eu mesma te inventei?
Creio que peguei teu molde, teus traços, olhares e outras coisas que ainda me recordo e te fabriquei outra vez. Coloquei frases em sua boca, inventei os seus pensamentos e te fiz me querer. Estava perfeita vista de qualquer ângulo, desde que, vista por mim.
Mas te fabriquei e acreditei que tu andavas por aí, perdida, a me procurar, entretanto perdida estava eu, estatelada de paixão em excesso, me esquecendo que a fabricação era somente para minha imaginação e nada mais. E embora eu pudesse, sem esforço, sentir teu cheiro, imaginar tua voz, te enxergar[ainda que mentalmente], eu não poderia tocá-la, ou pior, eu não poderia te ter para sempre, porque 'o pra sempre, sempre acaba'. Mesmo se tratando de uma imaginação fértil ou de um desejo tão forte, que me supera a sanidade.

quinta-feira, julho 08, 2010

Do desejo.

Tenho muito a escrever.
As palavras já se embaraçam em minha cabeça.
São sentimentos muito fortes,
palavras muito complexas,
textos muito grandes,
pra não existir dedicatória.
Então...
eu me recuso!

sábado, julho 03, 2010

Re-re-recaída.

Recaída: Voltar a um estado anterior, tornar a adoecer, cair de novo.
(neste caso, repete-se várias vezes o 'Re').


Essa idéia do ter novamente me atrai.
Estaria indo contra todos os meus princípios e contra todas as vezes que jurei ter te jogado fora. Mas não joguei, apenas varri para baixo do tapete.
Essa idéia de ser com você o meu 'daqui pra frente' é simplesmente um grande sonho oculto. Oculto dos outros e de mim também.
As vezes penso e vejo que não temos nada em comum. Nada que seja relevante. Mas só por pensar assim, algo dentro da minha mente te defende e te coloca a frente. E então, como as coisas coincidem para nós. Quantas semelhanças...
Você, quando presente, era sonhar alto, tirar os pés do chão. Isso nunca foi meu objetivo.
Você, quando ausente, era me afundar no chão, ter mais do que os pés. Ter o corpo inteiro plano, reto, imóvel ao chão.
Agora, nem ausente nem presente. Na melhor das hipóteses, você é futuro. Futuro com um pé enconstado no chão e outro no alto. Não muito alto.
Se for pra ser, que seja bem real.
E se não for pra ser bem real... que seja mesmo assim.

terça-feira, junho 29, 2010

Intimação.

Intimação: Substantivo feminino. Citação, notificação. Ordem de juíz ou autoridade competente.
(nem juíza, nem autoridade, nem competente. Mas intimei e ponto.)


"Queria viver um amor real. Não precisava ser eterno, nem mesmo de décadas. Precisava apenas ser amor. E que fosse sentido pela parte de lá e pela parte de cá. Somente isso. Não precisava ser a primeira vista, tampouco ter uma musica romântica de fundo. Não seria necessária luz lunar nem fogueira. Nada de contos de fada nem músicas melodramáticas. Todos sabem que essas coisas não passam de contos ou músicas. O que eu queria era algo real e intenso. Nada como nos filmes. Poderia ser como inventei em imaginações próprias, algumas situações apaixonantes e nada difícil de tornar real. Se fosse pra ser conto de fadas, então você contaria parte por parte. Se fosse pra ser música, que fosse minha. Se fosse pra ser filme, seria um longa metragem, baseado em fatos reais. Somente.
Como eu queria viver um amor.
Queria, do verbo ‘não estou vivendo’."

domingo, junho 27, 2010

Carece.

Carecer: Adjetivo. Com falta de; carente; que necessita.
 Pobrezinha de mim. (nao anna, essa não cola).


Trabalhar podia ser assim pra sempre. Até me cansa, mas me dá um prazer tão grande estar la... =)
Festival de Inverno. Capital, Skank, Pato Fu, Jorge Ben... Foi muito bom. Loucura, loucura, loucura.
Cada show que vou, mais ância de estar num palco eu tenho. (detalhe) .
Estou meio estranha esses dias. Estou numa carência sem cabimento.
Cansada dessa coisa corriqueira, habitual, de só curtir o momento. Quero poder contar histórias bonitinhas de dias, meses, anos atrás. Ter ocupação mental antes de dormir e um bom motivo para acordar bem. Alguém pra falar coisinhas bregas por msn e ao vivo tambem. E passar dez, vinte minutos em um só beijo.  
Ô FALTA DE CANDIDATOS!!!
Voltando pro assunto dos fatos da minha vida, as coisas estão mais frouxas em casa. Só não posso alargar demais e voltar a vagabundagem de antes.
Fiz uma música faz poucos dias. Já estava pensando que não ia conseguir mais fazer nada com tanta falta de criatividade. Definitivamente, preciso de emoção na vida pra sair alguma coisa pro papel.

quinta-feira, junho 24, 2010

Sonolência.

"Acordei, mas ainda estava de olhos fechados. Te senti levantar da cama de casal, que era coberta do seu cheiro. Levantou suave. Foi ao banheiro, logo em frente, e deixou a porta entreaberta. Eu, de bruços, me virei para te observar melhor. Lavou o rosto, se olhou no espelho, pegou uma toalha e me flagrou te olhar. Pelo espelho, me chamou para tomar banho. Sem dizer uma palavra. Forma secreta de me acender que você criou. Água fria que dançava em você e que, ainda que somente água, se aproveitava do teu corpo. E você me ignorava, como se eu não estivesse ali, tomando seu banho provocante. Eu, boba com a água que estava muito fria pela manhã, mas que não conseguia me manter muito afastada. Minha boca queria o desenho do seu corpo. E deixei-a explorar cada linha, cada traço.
Sexo? Era só isso? Tudo aquilo tinha outro nome e não ouso arriscar alguma palavra a altura. Ainda estava escuro e a luz apagada deixava permanecer o breu. Os olhos de nada serviam. Era apenas tato. Paladar. Senti meu corpo ser transportado para outro sistema, que me deixou em alfa. E não havia nada de muito especial, era somente o fato de ser você. Amor, excitação, tudo era uma coisa só. Mas algo bruscamente deixou minha visão turva, e mais turva... Abro meus olhos e sinto raiva. Choro. Choro por não ter uma cama de casal nem mesmo um banheiro logo em frente."


Antigo. Adaptado.

quarta-feira, junho 23, 2010

Exteriorizando.

"Acho engraçado esse papo de amor.
Vivi anos, quando mais nova, recebendo prevenções do tal ‘primeiro amor’.
Eu particularmente tive vários ‘primeiros amores’.
Quando me livrei da dor que o primeiro me causou, achei que estaria livre. Então veio mais um e mais outro. Até que adquiri a tal experiência. 
[Chamam de experiência o ato de fazer sofrer ao invés de ser o sofredor.]  Não gostei.
Acho que chorar a madrugada toda é muito melhor do que dormir sabendo que alguém não dorme por você. Fazer juras e loucuras de amor é muito mais interessante do que recebê-las.
Creio que deve ser falta. Falta de ter alguém que mereça minhas lágrimas e minhas loucuras. Louca vontade de amar sem ter nem mesmo alguém como base. É pura vontade, desejo de me sentir desejada. Ou talvez de apenas desejar."

segunda-feira, junho 21, 2010

O poder da letra 'i'.

"Louca de pedra, maluca de doer, lelé da cuca, se achando correta invade meu corpo e infelicita minha vida.
Me desconhece, não compreende, fecha a cabeça e se põe inaudível, pensando ser esta a melhor forma.
Se torna intocável e inatingível. Ignora os fatos, nem se esforça. Fica inabalável.
Seu coração é inabitável, pobre solitário que já está inveterado a não ter ninguém.
Me prende estranho, me deixando livre. Já sabe, não fujo. E me torna ínfima.
E choro inapetente por existir você. Inautêntica em segredo. Me enganou.
Agora vá embora ou permaneça nestas ruas. Nada muda. Não te procuro mais.
Deixe inacabado. O fim é supérfluo agora. E tudo isto foi irrecuperável, irredimível.
Foi-se o tempo que estive abstinente de você. Hoje, você é só mais uma droga.
Está sepultado todo calor inútil que suei. Todo pequeno frio em que tremi.
Inteiramente inapreciável. Repugnante.
Tola. Como pude crer tanto no irreal?"

Brincando com as palavras. Brincando com a verdade.