quinta-feira, setembro 19, 2013

o que sinto.

O amor, pra mim, é o incalculável.
Não se pode prever sensações, nem ações, nem palavras.
O amor é a confiança e o medo de mãos dadas.
O exagero e a calmaria.
O ar e a falta dele.
As pessoas tentam adestrá-lo, mas pra mim,
o amor deve ser solto, escandaloso e fora de moda.
Não consigo comprimir em um só movimento, em uma só palavra bonita.
O amor não vai embora quando você manda.
Porque se for amor, você não manda embora.
Quando eu sinto o amor, eu me sinto viva.
Alguns preferem amor próprio. Eu respiro amor ao próximo.
Não havia nome melhor para chamar-te, senão Amor.

segunda-feira, julho 15, 2013

Eu Gosto muito de títulos bem pequenos com uma só palavra.

Eu vivo numa busca interminável do desconhecido.
Gosto, como sabes, de tudo que é antigo e que já conheço tanto à ponto de decorar e saltear, mas eu vivo o desconhecido.
Me agradam cores, flores e amores.
Flores nem tanto assim. Elas me remetem morte.
Mas fujo com toda pressa do que me molda. Não suporto moldes.
Já basta ter dois braços, dois olhos, uma boca.
Me deram o resto para eu criar, então não me formatem.


sexta-feira, maio 10, 2013

Dês - à. Fio =

De certo eu não vim para brincadeiras. O que me faz permanecer é justamente a força que mantenho ou que procuro. Esta procura, por si só me mantém. A força que eu busco é minha maior aliada para não cair em nenhuma porrada que tomo por aí. Não é que eu seja forte, mas a minha crença de força é maior do que tudo isso. Por isso vivo.
Eu ouço absurdos, vejo maldades, sinto coisas péssimas e mesmo assim, tento entender. Escorrego em pessoas, caio no inferno e subo pendurada nas asas que Deus deu há alguma cobra.
Volto, não reajo, não me embalo no perigo, é que eu ando cansada de cordas bambas.
Quando nasci, deram o veredito: 'Terás que ser forte, nada mais.' E desde então, me ponho no meu lugar. Não me regam com amores, não me transbordam carinho, não me enchem de sucesso nem tampouco de dinheiro, mas desde o início, me deram três presentes. Era uma caixa cheia de força e as outras duas vazias, para que com a primeira eu já aprendesse a suportar a vida.
O mundo me exige atos heroicos para sobreviver e estes atos se resumem, muitas vezes a pensamentos, ideias que crio e levo por algumas vias.
E eu posso um dia, não suportar o peso, mas perderei dando os parabéns a quem me derrubar.


quinta-feira, março 21, 2013

In cena.

Eu só quero que você saiba de uma vez por todas que nunca foi você e eu.
Eu quero que você não tenha duvidas que, pra mim, sempre fomos nós e ponto.
O que me enforca agora 
é a corda que você fez questão de apertar em meu pescoço sem nem vendar os olhos. 
Nem os meus, nem os teus.
O que me cala agora não é a falta de ar, - eu seria capaz de vence-la - 
mas o seu silêncio, o seu silêncio me definha.


segunda-feira, março 18, 2013

pra evitar a fad i . g )

É engraçado como são as coisas né...
- falar cansa
- escrever cansa
- e até fazer textos poéticos, em algum momento, cansa também.
As pessoas não tem essa facilidade de fazer o que lhes foi concedido como 'diferente'. O tal dom da comunicação... E ainda digo mais: 
eu mesma, que dissertaria sobre isso, também já me cansei!