De certo eu não vim para brincadeiras. O que me faz permanecer é justamente a força que mantenho ou que procuro. Esta procura, por si só me mantém. A força que eu busco é minha maior aliada para não cair em nenhuma porrada que tomo por aí. Não é que eu seja forte, mas a minha crença de força é maior do que tudo isso. Por isso vivo.
Eu ouço absurdos, vejo maldades, sinto coisas péssimas e mesmo assim, tento entender. Escorrego em pessoas, caio no inferno e subo pendurada nas asas que Deus deu há alguma cobra.
Volto, não reajo, não me embalo no perigo, é que eu ando cansada de cordas bambas.
Quando nasci, deram o veredito: 'Terás que ser forte, nada mais.' E desde então, me ponho no meu lugar. Não me regam com amores, não me transbordam carinho, não me enchem de sucesso nem tampouco de dinheiro, mas desde o início, me deram três presentes. Era uma caixa cheia de força e as outras duas vazias, para que com a primeira eu já aprendesse a suportar a vida.
O mundo me exige atos heroicos para sobreviver e estes atos se resumem, muitas vezes a pensamentos, ideias que crio e levo por algumas vias.
E eu posso um dia, não suportar o peso, mas perderei dando os parabéns a quem me derrubar.
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