"Eu me encontro na mesma que se encontra o pintor diante da tela.
No sentimento do músico de frente à seu instrumento.
Na mesma posição do dançarino escutando a música.
Me encontro parada. Sem pintar, sem tocar, sem dançar.
Mas não por isso,
sem observar e aproveitar tudo que me é posto a frente.
Submersa num líquido que me engole inteira
e tantas vezes mais do que o que sempre me foi visto como visceral.
Produzir não é tão simples para quem ama.
Não há tinta, não há melodia nem tampouco movimento
que se iguale a perfeição do que é o amor."
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