quarta-feira, outubro 31, 2012

Minhas poéticas refletidas.

"Eu me encontro na mesma que se encontra o pintor diante da tela.
No sentimento do músico de frente à seu instrumento.
Na mesma posição do dançarino escutando a música.
Me encontro parada. Sem pintar, sem tocar, sem dançar.
Mas não por isso,
sem observar e aproveitar tudo que me é posto a frente.
Submersa num líquido que me engole inteira
e tantas vezes mais do que o que sempre me foi visto como visceral.
Produzir não é tão simples para quem ama.
Não há tinta, não há melodia nem tampouco movimento
que se iguale a perfeição do que é o amor."

quarta-feira, outubro 17, 2012

Ser - "viva"

Eu vivo num mundo onde minha forma de amar não deve ser pública.
Num mundo que me colocou câmeras para monitoramento ao vivo.
E mesmo assim eu vivo.

Não me venha com pequenices.

terça-feira, outubro 16, 2012

Em relação a tudo.

Na busca de novas imagens, novos ventos, novos horários
Enfrentei equilibrios, raciocínios lógicos e tanto mais.
Hoje, eu vejo, me encontro distante do que imaginei
Mas sei que mais perto de tudo o que quis para mim.




segunda-feira, outubro 01, 2012

La Luna.

A Lua, essa noite, fazendo papel de Sol que ilumina essa espaço todo é o que me para e me faz querer ficar. Nenhum movimento. Só fixar meus olhos, que é tudo que tenho de melhor para admirá-la, sem desfocar. Ficar parada, dentro da Lua. No clarão que vem com o frio, mas que quase esquenta...

gra
       da
          ti
     va
mente.

É como se Ela me entendesse com seu brilho trazendo respostas ou não, sorrisos ou quaisquer outros tipos de intenções. Como se eu gritasse com os olhos e Ela entendesse de lá. Como se eu chorasse com os olhos e Ela sentisse de lá. Um desabafo de olhos e brilhos de olofote.
Olhos de cá, Olofotes de lá.
Brilhos que brincam de cá e de lá.