segunda-feira, julho 30, 2012

tu.

Eu fui embora. Mas nem avisei nem nada. - E fui. -
Estive num mar de certezas e impulsos e não quis deixar ir embora. 
Logo estes dois momentos tão raros... certezas, impulsos...
E quando, a noite, cantei a música, 
a sua música que fiz mas guardei 
pra quem sabe, quebrar o encanto,
lá estava ela. 
Aquela mesma Coruja que sempre aparece.
Pra me avisar de saudades, pra me trazer proteção.
Eu fui embora, pra nem tão longe, 
...mas te levei comigo.

eu.

É só que não sai nada.
Não to tentando fazer ficar bonito 
nem interessante, ou místico, mágico.
Queria que fosse pra fora. Apenas.
Mas as vezes, por mais que tudo... não sai.

quinta-feira, julho 19, 2012

|====Ô====|

muito sono.
muita fome.
 in con t ro lá  v eis !!!
É que em época de festa, meu carnaval chega com nome de férias
e então,  meu corpo rebelde resolve não suportar.

domingo, julho 15, 2012

dialogando

"Teve uma época que eu parei de fumar.
Fiquei quase o namoro inteiro sem fumar.
Por causa daquela cretina!
E depois, ela veio me dizer que não sentiu nada, não sentiu nada? Mas como assim nao sentiu nada? Antes me dissesse que faltou um pênis, ou sei lá, qualquer outra coisa, agora dizer que não sentiu nada, por favor...
'- Ahh, foi a vodka'
Foi a Vodka?
E ainda me aparece com um filho. Depois de tanto eu dizer que queria determinado nome para o meu filho, ela me aparece com uma criança chamada Miguel. Miguel? Cretina! Será que não tinha outro nome pra dar? Você passa tempos tentando agradar pra terminar desse jeito? Mas enfim, eu sinceramente não gosto nem de lembrar dessa história."

Uma história dita por um Abacaxi e 
escrita por um Maracujá com um toque de Acerola.

just.

Eu sou rodeada por livros. Em todas as partes do meu quarto existem livros meio abertos e meio lidos. Livros meio bons, meio velhos e meio clássicos. Há também uma considerável desorganização em volta destes livros. Encontro sem dificuldade vários insensos, plásticos que reutilizo e os deixo por aí enquanto não há necessidade, maçãs, um despertador que é tão pequeno que parece falso, canetas, canetas, papeis e papeis e roupas em lugares especiais, escolhidos para depósito das 'roupas frequentemente usadas'.
Eu sou um emaranhado de mim, composta por coisas que tenho ao meu redor e que me constroem de acordo com o que é deixado por aqui. Por hora me entendo e desembaraço todo esse nó assumindo-o como meu. Por outras vezes nem entro, observo de longe e espero se ajeitar nem que entre alguem e arrume tudo pra mim. Sem pretenções.Tudo que cabe no meu quarto ja coube em mim ou ainda insiste em estar.

sexta-feira, julho 13, 2012

...

Brasília,  você é pequena demais para nós.