É sempre assim para mim.
Eu perco algumas oportunidades que, após perder,
transformam-se tardiamente em necessárias.
Não é falta de sentir. É falta de mostrar.
Tenho uma constatação a pouco concluída:
De acordo com o sentimento, vai minha robotização.
Quanto mais eu sinto, mais medo tenho de sentir e mais ainda perco a naturalidade.
E aqui estou eu, justificando meus erros da forma mais sincera,
já que justifico para mim mesma.
Não acho que as outras pessoas precisem escutar meus motivos.
Ou talvez eu não tenha coragem mesmo de abrir o que mantenho bem oculto, bem fechado...
Coragem é assim, dá e passa.
Ou aproveita o momento, ou passa.
O próprio texto que era pra ser implícito, nas entrelinhas,
devido ao aproveitamento instantâneo de coragem, ficou assim,
óbvio.